segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Parto

Ora então, depois de uma gravidez, chegou o momento que todas as mães esperam...
O parto.
Confesso-vos que morria de medo de ter um parto difícil. Desejava tanto que fosse uma cesariana...
E foi o que acabou por acontecer.

Às 32 semanas, o Tomás sentou-se e não havia maneira do rapaz dar a volta. Portanto, a solução estava à vista de todos.

Na noite de 5 para 6 de Outubro, eu já estava internada na Maternidade Júlio Dinis, no Porto, quando senti umas contracções um pouco incomodativas. Às 2h da madrugada, chamei a enfermeira para dar conhecimento do que se estava a passar.
Esta chamou a médica, e após exames, descobria-se então que eu tinha entrado em trabalho de parto.

Passei a noite na sala de expectantes à espera que me viessem buscar, para me levarem para o bloco operatório.
Mas isso não aconteceu...
De manhã, quando me examinaram novamente, explicaram-me que o trabalho de parto não tinha "evoluído" e que o bebé não estava ainda, pronto para nascer.
As dores, eu senti-as na mesma, e para além disso, estava a fazer a dilatação normal.

Contudo, os médicos recusaram-se a fazer-me a cesariana nessa manhã de Domingo (6 de Outubro).
Chorei bastante, a minha ansiedade era muita!

Fui recebendo as visitas dos meus familiares durante a tarde.
Até que ao final, o meu marido notava que eu não estava no meu estado normal.
Então, toca a chamar a enfermeira... Ligaram-me ao CTG, e era verídico... Eu estava novamente em trabalho de parto.

Daí, fui de seguida para a sala de partos, e consequentemente para o bloco operatório.
Às 20h44, ouvi o choro do meu filho pela primeira vez.
Chorei de felicidade!

A partir daquele momento, o meu coração começou a bater fora do corpo.
Tinha um bebé saudável e lindo, com 2,385kg e 43cm... O meu pequenino!


Foi uma cesariana muito difícil, e a recuperação muito dolorosa e lenta!
Mas por os nossos bebés, todas as dores, todos os sacrifícios valem a pena.

Espero que tenham gostado.
Estejam atentos.

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